domingo, 12 de dezembro de 2010

Ritual da Sabragem


O champagne, os espumantes e proseccos são consumidos em qualquer época do ano, porém nas festas de final de ano o consumo destas bebidas se intensifica. Com a aproximação dos brindes em torno das celebrações, festejos e comemorações, a dica é sobre o Sabre. Apesar de algumas pessoas não gostarem do ritual, a técnica não deixa de ser interessante. A tradição napoleônica que sobrevive em nossos dias, encanta e aumenta o charme de uma comemoração. Sabragem vem do francês sabrage, iniciado no termo sabreur, aquele que bem maneja ou luta com o sabre. A arma branca, provavelmente originária da Hungria, onde é conhecida como száblya, tem também origem polonesa reivindicada e certa influência russa, fez história num ritual. O general francês, provável pioneiro na sabragem de garrafas de Champagnes a degola da garrafa com o sabre, costumava dizer que “a história é uma versão do passado, na qual decide-se acreditar”. Há muito tempo se sabe que Napoleão era grande apreciador de vinhos, e que os Champagnes eram seus preferidos. Assíduo freqüentador da cidade de Epernay, epicentro dos vinhos borbulhantes, ganhou de Jean-Rémy Moët, então dono da Moët & Chandon, casas e estadas para sua tropa. As primeiras sabragens teriam surgido no século 18, em clima de euforia, com Napoleão retornando de alguma batalha vitoriosa, afinal, para ele, esse vinho era “merecido nas vitórias e necessário nas derrotas”. Versões mais românticas indicam que, na verdade, o general e seus soldados eram tomados pela pressa de namorar suas mulheres, depois de tanto tempo apartados pelas batalhas, e que, para não demorar tanto nas comemorações, encontraram uma forma mais prática e rápida de abrir as garrafas. Como prêmio pela proteção de suas terras, Madame Clicquot (Veuve Clicquot-Ponsardin) teria dado as primeiras garrafas de Champagne a Napoleão e seus soldados. Bem humorada versão diz que o general, não tendo como segurar uma garrafa e o copo, jogou o copo claro!, tomou do sabre e abriu a garrafa, com as costas da espada, a parte sem fio de corte da arma.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Promessa é dívida!... No nosso caso, é compromisso!



Em importante reunião de degustação do Grupo INDAVINHO, - e todas são importantes! - , resolvemos preencher um formulário ao qual denominamos "B.O." (por que será?). Trata-se de um documento cujo compromisso, assinado por todos os presentes, deverá ser religiosamente cumprido em fevereiro do próximo ano. Sem cometer alguns deslises que aconteceram no verão de 2010, em que alguns documentos e um celular foram danificados, desta vez a promessa é de que degustaremos gelados vinhos brancos na piscina de nosso confrade Dieter.
A reunião em que foi tomada essa decisão, documentada e fotografada, não deixa dúvidas sobre o compromisso assumido. Portanto, que venha fevereiro 2011!

sábado, 20 de novembro de 2010

Existem vinhos caros, mas a amizade proporcionada por eles é impagável.

Em 15 de novembro de 2005 os enófilos fundadores do INDAVINHO,
grupo indaialense de degustação de vinhos, realizou memorável reunião
no sítio do Ingo, na Polaquia. Não dá prá esquecer!